Talvez por pressa, talvez por brincadeira, talvez por esquecimento, talvez até como experimento, mas o fato é que um deus o fez um esboço. Com ele ainda inacabado, deu por concluída a obra e entregou-lhe, tal qual uma pergunta, ao mundo.
Nunca foi resposta, nunca foi chegada, nunca foi destino.
Inexistiu, a priori.
Por vezes se enganava ao ver, de si, uma sombra, como se finalmente houvesse alguém ali, mas havia apenas a sombra, no máximo um espectro.